O site WikiLeaks divulga documentos secretos há anos, mas ganhou destaque internacional este ano, com três noticias.
Na primeira, publicou um vídeo confidencial, feito por um helicóptero americano, que parece mostrar um ataque contra dois funcionários da agência de notícias Reuters e outros civis.
A segunda tornou públicos 77 mil arquivos de inteligência dos EUA sobre a guerra do Afeganistão. A terceira divulgou mais 400 mil arquivos expondo ataques, detenções e interrogatórios no Iraque.
O Pentágono suspeita que quem está por trás dos vazamentos é o analista de inteligência Bradley Manning
Na primeira, publicou um vídeo confidencial, feito por um helicóptero americano, que parece mostrar um ataque contra dois funcionários da agência de notícias Reuters e outros civis.
A segunda tornou públicos 77 mil arquivos de inteligência dos EUA sobre a guerra do Afeganistão. A terceira divulgou mais 400 mil arquivos expondo ataques, detenções e interrogatórios no Iraque.
O Pentágono suspeita que quem está por trás dos vazamentos é o analista de inteligência Bradley Manning
Principais revelações do WikiLeaks
Algumas das principais revelações presentes nos cerca de 250 mil documentos divulgados pelo WikiLeaks:
- O Politburo, segundo organismo mais importante do governo da China, comandou a invasão dos sistemas de computador do Google no país, como parte de uma campanha de sabotagem a computadores, realizada por funcionários do governo, especialistas particulares e criminosos da internet contratados pelo governo chinês. Eles também invadiram computadores do governo americano e de aliados ocidentais, do Dalai Lama e de empresas americanas desde 2002.
- O rei Abdullah, da Arábia Saudita, repetidamente pediu aos EUA para atacar o Irão e destruir seu programa nuclear, além de, segundo registros, ter aconselhado Washington a "cortar a cabeça da cobra" enquanto ainda havia tempo.
- Doadores sauditas continuam sendo os principais financiadores de grupos militantes sunitas, como a Al Qaeda; e o pequeno Estado do Qatar, generoso anfitrião do Exército americano no golfo Pérsico por anos, era "o pior da região" em esforços de combate ao terrorismo, segundo um telegrama ao Departamento de Estado em dezembro do ano passado.
- Representantes dos EUA e da Coreia do Sul discutiram a possibilidade de uma Coreia unificada se os problemas econômicos da Coreia do Norte e a transição político no país levassem o Estado a implodir. Os sul-coreanos chegaram a considerar incentivos econômicos à China para "ajudar a aliviar" as preocupações de Pequim sobre o convívio com uma Coreia reunificada em "aliança benigna" com Washington, segundo o embaixador americano em Seul.
- Desde 2007, os EUA montaram um esforço secreto e, até agora, mal sucedido para remover urânio altamente enriquecido do reator de pesquisa do Paquistão, com medo de que pudesse ser desviado para uso em um reator nuclear ilícito.
- O Irão obteve mísseis sofisticados da Coreia do Norte, capazes de atingir o leste europeu, e os EUA estavam preocupados de que o Irã estaria usando esses foguetes como "peças de montagem" para construir mísseis de mais longo alcance. Os mísseis avançados são muito mais poderosos do que qualquer equipamento que os EUA publicamente reconheceram existir no arsenal iraniano.
- Quando o vice-presidente afegão, Ahmed Zia Massou, visitou os Emirados Árabes Unidos no ano passado, autoridades locais trabalhando para a Agência de Controle às Drogas descobriram que ele carregava US$ 52 milhões em dinheiro vivo. Segundo o telegrama da embaixada americana em Cabul, ele pode manter o dinheiro sem revelar a origem ou destino do montante.
- Diplomatas americanos combinaram com outros países para ajudar a esvaziar a prisão da baía de Guantánamo, realocando detentos. Por exemplo, foi pedido que a Eslovénia aceitasse um prisioneiro se quisesse agendar um encontro com o presidente Barack Obama. A República de Kiribati recebeu oferta de incentivos valendo milhões de dólares para aceitar detentos muçulmanos chineses. Em outro caso, aceitar mais presos foi descrito como "uma forma de baixo custo para a Bélgica alcançar proeminência na Europa".
- Os EUA não conseguiram evitar que a Síria fornecesse armas ao Hizbollah no Líbano, que acumulou um grande arsenal desde a guerra de 2006 com Israel. Uma semana após o presidente sírio, Bashar al Assad, prometer a um alto representante americano que não mandaria "novas" armas ao Hizbollah, os EUA reclamaram que tinham informações de que a Síria estava dando ao grupo armas cada vez mais sofisticadas
é como é retratado também no livro "O Príncipe" de Maquiavel, que por trás do governo, tem tanta sujeira que qualquer pessoa jamais nunca nem pensou.
ResponderEliminarIsso ai não é nada, pelo que realmente existe.
Os EUA sempre surpreendendo o mundo com suas pretensões..
ResponderEliminarAbraços
Guaxinim Online http://www.GuaxinimOnline.com.br
é senhores, é o fim do mundo chegando. Com essas milhões de revelações, isso vai agravar uma crise entre os paises. Olha lá, se chegaremos vivos na copa de 2014. Sem antes conhecer a 3º Guerra mundial :)
ResponderEliminarexcelente post! q comédia a situação dos EUA, agora querendo proibir os funcionários do governo deles de acessar o wikileaks. q piada, eles tão querendo censurar a internet mas não tem poder pra isso ..bando de filho da puta ...
ResponderEliminarLeiam o livro "Confissões de um Assassino Econômico" de john Perkins,ai terão uma pequena idéia da realidade por trás dos governos...
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